A falta de regulamentação que limitasse o consumo e venda da cocaína, permitiu que fosse vendida em farmácias, mercearias e bares, sendo inúmeros e sucessivos os relatos de toxicidade, dependência e até morte. Nos países ocidentais, deu-se um aumento de consumo por aspiração nasal nos anos 20.

Em 1914, a Harrison Narcotic Act proíbe o uso de produtos contendo cocaína sem prescrição, juntamente a outras substâncias, o que leva à redução do seu consumo na década de 1920. Nos anos 50, a anfetamina ocupa progressivamente o lugar da cocaína tornando-se o estimulante mais utilizado. Contudo, nos anos 70 a tendência inverte-se com o aparecimento do crack, aumentando exponencialmente o uso da cocaína, estendendo-se o consumo a todas as classe sociais.