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Processamento e produção

Nas plantas do género Erythroxylon, a cocaína existe em maior quantidade nas folhas, no entanto existe em todas as partes da planta. Uma vez que a quantidade nas folhas colhidas vai diminuindo, as folhas após colhidas são reduzidas a pó ou transformadas numa pasta que contém 40-80% de cocaína. A pasta é tratada com ácido clorídrico para formar o sal cloridrato de cocaína, solúvel em água, sendo facilmente absorvido pela mucosa nasal no ato de inalação e na injeção intravenosa.


Como tem um ponto de fusão elevado, o cloridrato de cocaína é facilmente decomposto quando queimado, não podendo ser fumado. Para poder ser fumado, o cloridrato de cocaína é convertido na sua forma alcalina como base livre ou crack.


Para a produção da forma livre, o cloridrato de cocaína em pó é dissolvido em água, numa base (como o amoníaco) e éter. É feita a extração do alcaloide por evaporação do éter. Contudo, se a base livre é removida antes de completar o processo de extração, pode ficar algum éter residual que, sendo altamente inflamável, pode causar queimaduras faciais no momento em que a base livre é fumada. Assim, o crack é mais popular enquanto droga fumada.


O crack é obtido por dissolução de cloridrato de cocaína em pó na água. É misturado com uma substância alcalina (bicarbonato de sódio) e são extraídos os alcaloides, resultando pequenas pedras contendo 75 a 90% de cocaína pura . O nome crack provém do estalar ouvido quando este é fumado. Por ser barato, com elevada margem de lucro, com menos risco que a base livre, e por provocar uma rápida sensação de euforia por haver elevada absorção do fármaco pelo SNC, o crack é a forma mais frequentemente utilizada de cocaína.

Referências bibliográficas:



[5] Goldstein AR, Deslauriers C, Burda AM (2009) Cocaine: History, Social implications, and toxicity – A review. Dis Mon 55:6-38
[7] http://www.howstuffworks.com/crack.htm/printable (acedido em 16-05-2013)

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